Na hora da prova, o tempo é um grande vilão dos candidatos. Tempo perdido em prova é sinal de pontuação e classificação perdidas também. É preciso cautela e boa administração do tempo!
O concurso público para Delegado de Polícia é um dos certames mais concorridos e difíceis de se ingressar no país e possui um extenso conteúdo programático cobrado em provas.
Para ser aprovado e atuar como Delegado é preciso planejar, estudar de forma antecipada e vencer as seis etapas, que geralmente são exigidas:
Prova objetiva;
prova discursiva e elaboração de peça prática;
teste de aptidão física (TAF);
investigação social;
prova oral;
prova de títulos.
Uma das etapas mais importantes do concurso para Delegado de Polícia é a prova discursiva e a peça prática. Então, vamos direcioná-lo, concurseiro, para realizar uma boa prova de segunda fase para o processo seletivo em questão.
Como se planejar para a segunda fase?
Normalmente, a prova é composta por três questões discursivas de diferentes disciplinas do edital e uma peça prática policial.
É uma prova de caráter eliminatório e classificatório. Além disso, costuma ter um peso generoso na pontuação total. Portanto, o candidato pode esperar uma prova de alto nível, devendo se preparar ao máximo para essa etapa.
Com isso, a nossa sugestão é que o aluno inclua a resolução de peças práticas e questões discursivas em sua rotina de estudos. Por exemplo:
1- Resolver questões discursivas (uma a três questões por dia) e junto fazer a revisão da matéria que envolve a discursiva.
2- Resolver uma peça prática, estudando e desenvolvendo a sua estrutura, para que o processo de memorização fique aguçado para o dia da prova.
3- Fazer revisões pontuais das disciplinas que podem cair na prova prática.
4- Tirar ao menos um dia na semana para fazer simulações, como se fosse o dia da prova: a resolução de um simulado completo com controle de horário.
Como elaborar uma peça prática de forma adequada?
Primeiramente, o ideal é que o concurseiro memorize um modelo padrão de peça, com as estruturas bem definidas, que poderá ser usado em qualquer peça, variando apenas a argumentação jurídica. Esse modelo padrão pode ser dividido em cinco partes. Veja a seguir:
Endereçamento (é o destinatário da peça).
Preâmbulo (é a qualificação das partes na peça).
Resumo dos fatos (narrativa dos acontecimentos).
Fundamentação jurídica (argumentação baseada na legislação).
Pedidos e finalização (o que se pleiteia e o fechamento da peça).
Se o concurseiro tiver essa base bem definida em mente, isso já facilitará bastante na hora da prova: é meio caminho andado.
O escopo da prova discursiva e peça prática do concurso de Delegado é analisar os conhecimentos jurídicos do candidato. Portanto, além da memorização de um modelo padrão de peça, é fundamental que o candidato saiba produzir um texto de qualidade, muito bem fundamentado juridicamente, com uma boa concatenação de ideias, de maneira que a peça fique coerente e coesa.
Sendo assim, é indispensável que o candidato estude de forma aprofundada os conteúdos abordados na primeira fase do concurso, pois são eles que darão a sustentação necessária para uma excelente argumentação jurídica na peça prática.
Além disso, é preciso também ter o domínio da norma culta da língua portuguesa para a resolução de uma peça prática. Fique atento à gramática normativa, concordância verbal e nominal, ortografia e acentuação, pois são aspectos muito avaliados por qualquer banca examinadora.
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Como devo resolver as questões discursivas?
Para as questões discursivas, não há necessidade de se decorar um modelo padrão de resposta. Não tem segredo, mas, sim, muito estudo, pois o que valerá mesmo é o conteúdo e a sua argumentação jurídica.
São questões que podem exigir letra de lei, jurisprudência e/ou pontos doutrinários. Podem envolver também casos concretos em que o candidato deve dar uma solução. O importante é saber a matéria e colocar em palavras o conhecimento exigido na questão.
No entanto, não adianta apenas colocar em palavras soltas, pois o examinador avaliará a sua capacidade de desenvolver um texto com argumentação jurídica correta e em consonância com a língua portuguesa.
Como administrar melhor o tempo na hora da prova?
Na hora da prova, o tempo é um grande vilão dos candidatos. Tempo perdido em prova é sinal de pontuação e classificação perdidas também. É preciso cautela e boa administração do tempo! Mas como fazer isso?
A dica mais valiosa que pode ser dada é: treine, treine e treine. Ou seja, faça muitas peças práticas e resolva muitas questões discursivas em seus estudos, com o controle rigoroso do tempo. Assim, você estará competitivo e capacitado para o dia da prova.
Além disso, no dia da prova, faça uma leitura rápida da prova como um todo e inicie por aquela questão que você identificou a resposta, conhece o conteúdo e tem mais facilidade para responder.
Essas são as principais dicas para a melhor administração do seu tempo na hora da prova de segunda fase para Delegado.
Convido você, concurseiro, a conhecer o nosso curso de prática penal ligado ao concurso para delegado da polícia que é imprescindível a todos aqueles que almejam a aprovação nesse disputadíssimo concurso. O Curso tem a finalidade de ensinar as técnicas mais elaboradas da prática policial, etapa de grande importância nos concursos públicos para o cargo de Delegado.
Veja a seguir a organização do conteúdo programático do referido curso:
1ª AULA
Conceito de Polícia Judiciária Atos de Ofício: Portaria, Relatório Final de Inquérito Policial, Decisão de Indiciamento.
2ª e 3ª AULAS
Medidas cautelares pessoais: Auto de Prisão em Flagrante Delito, Prisão Temporária; Prisão Preventiva, Medidas Cautelares Diversas da Prisão, Insanidade Mental.
4ª e 5ª AULAS
Medidas Cautelares Probatórias: Mandado de Busca e Apreensão, (com e sem adesividade), Medidas cautelares assecuratórias (sequestro), Quebra de Sigilo Telefônico, Fiscal, Interceptação Telefônica, Compartilhamento de resultado de interceptação telefônica (prova emprestada).
6ª, 7ª, 8º e 9ª AULAS:
Medidas cautelares especiais: Identificação Criminal, Infiltração de Agentes, Suspensão de Habilitação, Colaboração Premiada, Depoimento Especial – Lei 13.431/2017 (depoimento sem dano), Agente Infiltrado Virtual, Estatuto da Criança e Adolescente, Lei de Combate ao Crime Organizado, Representação dos Artigos 13-A e 13-B do Código Penal.
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