Os analistas judiciários são servidores públicos que trabalham exercendo função de apoio técnico-jurídico nos tribunais federais e estaduais, tanto na área jurídica quanto na área administrativa. Trata-se de uma função essencial para o bom andamento do Poder Judiciário e demais instituições que concorrem ao exercício da jurisdição.
Os cargos de analista judiciário são uma excelente oportunidade para concurseiros, porque regularmente são ofertadas diversas vagas em todos os 26 estados mais o Distrito Federal. Também são ofertadas vagas nos Tribunais Superiores como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
E por ser um cargo cheio de oportunidades, preparamos este artigo para ajudar você a conhecer a carreira de analista judiciário e se preparar para os próximos concursos.
Boa leitura e bons estudos!
O que faz um analista judiciário?
As atribuições do analista judiciário da área jurídica estão ligadas ao suporte técnico-jurídico de juízes e desembargadores. Dentre essas funções podemos destacar:
- Realizar pesquisas jurídicas e coletar informações jurídicas relacionadas;
- Decifrar leis, decisões e regulamentos em documentos legais;
- Montar, revisar e alterar minutas de contratos, arrendamentos, licenças, políticas e outros documentos legais;
- Monitorar, estudar e desenvolver resumos escritos da legislação, regulamentações, decisões judiciais, padrões do setor, revistas comerciais e outras publicações relevantes previstas e aprovadas;
- Registro diário com arquivamento eletrônico e físico de documentos;
- Sintetizar e organizar informações e criar ferramentas de referência para fácil utilização pela equipe;
- Servir como o principal ponto de contato para equipes internas de negócios que buscam suporte legal e regulatório;
- Manter e atualizar bancos de dados e sistemas de rastreamento;
- Atividades administrativas variadas, como responder a correspondência e atender chamadas telefônicas.
Já as atribuições dos analistas judiciários da área administrativa estão ligadas à saúde, à organização, à engenharia, à psicologia, à contabilidade, entre outras possibilidades de áreas essenciais para o funcionamento dos tribunais.
A lei que rege o cargo é a Lei nº 11.416/2006, sendo a responsável pela determinação das especialidades, cargos e gratificações.
Requisitos para ser um analista judiciário
Para se tornar um analista judiciário é necessário ser aprovado em um concurso público específico e, independente da área de atuação, o nível superior é sempre exigido. A formação pode variar de acordo com o cargo, mas para analista judiciário da área jurídica é necessário ser bacharel em Direito.
Para as demais áreas é possível ser formado em psicologia, tecnologia da informação ou até mesmo apenas ser formado em um curso superior. Tudo vai depender da área que está sendo ofertada a vaga.
No mais, é desejável que o candidato tenha as seguintes habilidades:
- Pensamento analítico com alta capacidade teórica e de pesquisa;
- Capacidade de compreender e interpretar documentos jurídicos;
- Boa capacidade de organização e atenção aos detalhes;
- Capacidade de trabalhar sob pressão e cumprir prazos rigorosos;
- Capacidade de trabalhar de forma independente e como parte de uma equipe;
- Excelentes habilidades de comunicação escrita e verbal;
- Capacidade de manter a calma sob pressão e em situações de conflito;
- Saber trabalhar no Microsoft Office, sites de pesquisa jurídica e outras ferramentas indicadas para o trabalho.
O salário de um analista judiciário
Por ter diversas vagas sendo ofertadas todos os anos com um salário atrativo, os concursos de analista judiciário são bem concorridos.
As jornadas de trabalho podem variar de 6h a 8h horas diárias. E os salários iniciais variam entre R$ 8.000,00 a R$ 12.000,00, dependendo do órgão.
Além do salário base, o vencimento dos analistas judiciários também recebem a GAJ (Gratificação por Atividade Judiciária) e benefícios, tais como auxílio-alimentação, assistência pré-escolar, assistência médica e odontológica e auxílio-transporte.
O concurso para analista judiciário
O formato do concurso para os cargos de analistas judiciários costuma trazer provas objetivas, divididas em conhecimentos gerais e específicos da especialidade, e também prova discursiva.
As provas objetivas, em sua maioria, são de múltipla escolha e a dissertativa em forma de redação, com tema relacionado à especialidade da vaga em questão.
Em alguns concursos pode haver também prova de capacidade física e inspeção médica. Por isso, é importante ler o edital com muita atenção para saber exatamente tudo o que deverá ser feito.
As principais disciplinas exigidas são:
- Língua Portuguesa;
- Raciocínio lógico-matemático;
- Direito Administrativo;
- Direito Constitucional;
- Direito Penal;
- Noções de Direito das Pessoas com Deficiência;
- Informática.
Como passar no concurso analista judiciário
O caminho para se tornar um analista judiciário é longo e é fundamental se preparar com um bom curso preparatório para o cargo de analista judiciário.
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Nosso curso ANALISTA – TRIBUNAIS contempla um time repleto de especialistas em tais concursos, oferecendo ao interessado uma ampla gama de aulas bastante didáticas acerca das disciplinas recorrentes nos mais variados certames para o cargo de Analista dos Tribunais, tais como:
- Direito Civil,
- Direito Processual Civil;
- Direito Constitucional;
- Direito Administrativo;
- Direito Tributário;
- Direito Previdenciário;
- Direito Ambiental;
- ECA;
- Raciocínio lógico;
- Noções de Sustentabilidade;
- Noções de Direito da Pessoa com Deficiência;
- Informática;
- Português e redação.
É o curso perfeito para todos aqueles que desejam a carreira de analista judiciário em órgãos como o STF, STJ, TSE, TST, TRFs, TREs e TJs ou de ANALISTA JURÍDICO do MPU e MPs.
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